Será que os cidadãos já pararam para pensar o que
acontece quando todos, ou boa parcela, resolve exercer o seu direito à cidade?
Carlos Vainer aponta que uma cidade sob a ótica neoliberal ela tende a ser regida pelas necessidades gerais da acumulação e circulação do capital, portanto, nessas circunstâncias, o espaço para cidadania, solidariedade e direitos humanos não são prioridades, pelo contrário, é um incômodo para um sistema que apenas se preocupa com os lucros. As cidades passam a ser concebidas como se fossem “empresas” e não um espaço comum, fruto do coletivo e dos direitos (coletivos) econômicos, sociais e humanos. Os movimentos e manifestos em prol o exercício da cidadania e dos direitos sociais coletivos é a esperança que nos enche de utopia para continuar crendo que outra realidade social seria possível, que a lógica da acumulação seja quem sabe enfraquecida. E não custa nada sonhar, e utopia nos serve para não deixemos de caminhar (Eduardo Galeano)

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