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Mostrando postagens de junho, 2014

MARX E O CONCEITO DE SUPERESTRUTURA

SUPERESTRUTURA, O CONCEITO MARXISTA [Mafalda]- Quino e sua atualidade, permite que compreendamos que um grande enganos nós acharmos ''comandamos ou governamos", sendo nós a superestrutura em um governo típico burguês, onde empresários financiam campanhas. A superestrutura têm sido uma categoria polêmica dente os conceitos abordados por Marx. A superestrutura adquire o significado de uma organização para além da da esfera econômica e em torno da produção e distribuição, que contém outro tipo de fenômeno da vida social e por não se encaixar na estrutura e nem infraestrutura . Marx denomina por superestrutra, instituições como o Estado, a polícia, a igreja, o exército, os partidos, os sindicatos, o parlamento, são então os agentes da superestrutura, responsáveis pelo gerenciamento da sociedade, em outras palavras... "São grupos de homens que foram especializando-se em atividades não-econômicas, não-produtivas, destinados a administrar [...] surgiram especiali

Exposição das Verdades

Exposição das Verdades Sabeis que estamos vigiando a realidade dos fatos então expostos. Que esta suposta exposição dos fatos, seja mais que um feiche de mentiras ao forte vento. (Ma Jaenskap Ôllen)

A COPA QUE A MÍDIA NÃO MOSTRA

A copa que representa a verdadeira face da nação brasileira pouco se fala, isso quando não é transmitido nos canais de TV brasileiros. Torcedores indígenas no jogo Inglaterra x Itália É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte.   Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional . 

Ensaio sobre a pena de morte

Ensaio sobre a pena de morte       Quando uma pessoa ou um grupo delas mata alguém, porque a vítima era criminosa ou marginal, está cometendo um grave erro. O homicídio não resolve os problemas individuais ou sociais, mas, longe disso, é fonte de problemas. Aquele que matou deverá responder por seu ato homicida e será punido por ele, pois só o Estado tem o direito e o dever de julgar e punir os criminosos, dentro da lei e da justiça, retirando o criminoso do meio da sociedade para ensiná-lo a respeitar os valores humanos e sociais, o que não acontece nas cadeias brasileiras, embora essa seja a proposta.    Uma questão muito importante, que precisa ser lembrada porque está diretamente relacionada com o direito à vida, é a existência da pena de morte em muitos países. Antes de tudo, a pena de morte é  contraditória, pois, ao aplicá-la  em alguém que não respeitou direitos humanos fundamentais, o Estado  também estará desrespeitando esse direito fundamental, que é o direito à

PENSADORES: Mundo e modernidade

Historicamente a modernidade é fruto das revoluções burguesas que colocaram em xeque quase todas as instituições convencionais, não mais a religião como referência da verdade, com seu deus que não conseguiu sustentar o geocentrismo; não mais o rei como um enviado de deus e depois de Luis XVI guilhotinado, o despotismo passou a ser esclarecido.  Nietzsche anunciou a morte de deus, Darwin desmistificou a condição humana jogando por terra o criacionismo cristão e Freud cindiu o eu revelando que em nós há outro eu que deseja coisas que nós mesmos reprovaríamos. A terra não é o centro do mundo, o homem não é imagem e semelhança de deus e não tem controle nem sobre si mesmo. A ciência se torna dona da verdade e a laicização do estado separa as esferas pública e privada. Tudo em nome da razão, da técnica e do progresso. A única fé que prevaleceu nos ilustrados é a fé no progresso. O Iluminismo foi o projeto mais ambicioso e mais otimista da história da humanida

Um Terço De Sua Veracidade

Um Terço De Sua Veracidade Seja sempre o que vieste a ser claramente. Seja um terço de sua veracidade. (Ma Jaenskap Ôllen)

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LIBERALISMO E POSITIVISMO NO BRASIL (séculos XIX e XX)- Marilena Chaui

LIBERALISMO E POSITIVISMO NO BRASIL Para entendermos o que representavam o liberalismo e o positivismo no Brasil no final do século XIX e início do século XX, vejamos algumas observações de Alfredo Bosi em sua obra Dialética da colonização. De acordo com este autor, liberal significava "conservador das liberdades" (liberdades, por seu turno, significavam: liberdade de produzir, vender, comprar, conquistada com o fim do monopólio econômico da coroa portuguesa; liberdade para fazer-se representar politicamente, por meio de eleições censitárias, isto é, reservadas aos que preenchiam as condições para ser cidadão, ou seja, a propriedade ou independência econômica; liberdade para submeter o trabalhador escravo mediante coação jurídica) e "capaz de adquirir novas terras m regime de livre concorrência". Como se nota não havia nenhuma incompatibilidade entre ser liberal e senhor de escravos ou em ser liberal e monarquista constitucional, não havendo uma conexão ne

CAPITALISMO: "O parasita e o hospedeiro: Eis o capital e a sociedade"

Assim como um parasita que se aloja em algum meio e retira do mesmo todas as energias necessárias para sua sobrevivência, prejudicando o organismo pelo qual garantiu sua existência.O capitalismo para Zigmunt Bauman também é parasitário, ele vem para "criar problemas", não solucioná-los, se ele resolve acaba caindo em contradição de sua condição de existência. Uma velha tática de sobrevivência parasitária do capitalismo pode ser observada nos períodos das conquistas coloniais, grande impérios, sempre foi resultado desse "parasitismo"  nunca deixou de ser, " a tática sempre foi a busca por hospedeiros" e caso se esgote determinado organismo a busca é incessante na procura por outro hospedeiro. "DESFRUTE AGORA, PAGUE DEPOIS" Mais uma extensão dentre várias, onde o parasita se acomoda e suga a força necessária para a sua sobrevivência, promove "a vida a crédito", empréstimos, parcelas etc., só que o não controle desta situaç

NACIONALISMO: "O verdeamarelismo, a ideologia dos senhores da terra'.

"O Verdeamarelismo foi uma ideologia dos senhores da terra do sistema colonial do Império e da República velha que perdurou mais além desses períodos". O verdeamarelismo é um termo oriundo da classe dominante, "como imagem celebrativa do país essencialmente agrário", em um período onde a classe hegemônica constrói o espírito da nacionalidade, dando ao país uma certa "identidade", Marilena Chaui faz a associação do termo verdeamarelismo com o que Paul Singer chama de "dependência consentida", mas em que sentido e medida se deve essa dependência? Junto ao Estado a elite cria um modelo de nação dependente ao concretizar a realização de seu desejo "progresso" (lembrando que o país é a periferia do sistema). Para autora e outros intelectuais, o processo de industrialização e medidas de abertura para capital estrangeiro fez desta ação desenvolvimentista "um atraso". Segue as palavras de Singer:  "Depois que a Améri

Caça às Verdades

Caça às Verdades Você pode dizer aos seus amigos, que estamos aqui para uma simples presença oficial. Nós não somos materialistas, apenas apreciamos o momento puramente exato. (Ma Jaenskap Ôllen)

"A CLASSE DOMINANTE É A CONSCIÊNCIA DOMINANTE" + Conceito de classe revolucionária- A ideologia alemã

A classe que detém o poder material dominante também é o poder espiritual dominante. É este sentido que Marx e Engels iniciam ao III capítulo da obra A ideologia alemã. O que leva uma classe a ser o poder hegemônico? As ideias dominantes não são mais do que a expressão ideal [...] das relações materiais dominantes, as relações materiais concebidas como ideias.  A classe que tem sua disposição os meios para a produção material dispõe assim, ao mesmo tempo, o seu poder espiritual. E esses mesmos indivíduos (dominantes) eles possuem a consciência de que de fato dominam, "determinam todo conteúdo de uma época histórica, dominam os pensadores, a produção e distribuição de ideias". Durante o domínio de aristocracia dominaram os conceitos de honra, lealdade e etc., durante o domínio burguês dominaram os conceitos liberdade, igualdade e fraternidade. Essa concepção de história e característica a partir do século XVIII[...] É que cada nova classe que se coloca no l

FOME: "A negação do malthusianismo"

A FOME NA IDADE MÉDIA Imagem ilustra a Peste Negra. Ao crescimento em termos econômicos e demográficos que a Europa sentira após o ano mil, seguiu-se um violento abalo desta estrutura a partir de finais do século XIII que só findaria no século XV. Trata-se de um período marcante, pois significa o advento do Renascimento e o aparecimento do Estado moderno. A fisionomia da Europa modifica-se em consequência das fomes, pestes e guerras que agitaram os poderes tradicionais e fizeram emergir novas formas de poder no Velho Continente, enquanto se perdia o último vestígio da Antiguidade com a queda do Império Romano do Oriente (1453, tomada de Constantinopla pelos turcos). Na sociedade feudal a fome era vista como "uma doença", uma praga e não se buscava compreender os fenômenos sociais que levavam ao fato da morte. Até meados do século passado a fome ainda tinha essa caracterização, era considerada como "um fator natural", sendo necessária para "