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Mostrando postagens de novembro, 2013

LUCRO: A EXTORÇÃO DO MAIS-VALOR NOS PORÕES DO MERCADO- “O dinheiro que parece fazer dinheiro”

“O dinheiro que parece fazer dinheiro” O livro I de O Capital, sobre o processo de produção, sobre o que se passa no local de trabalho, chama a atenção para a relação da exploração (a extorsão do mais-valor nos porões do mercado, onde se elucida o prodígio do dinheiro que parece fazer dinheiro, fertilizar a si mesmo em mistério tão fantástico quanto a imaculada conceição). O PRODÍGIO: “DINHEIRO, QUE PARECE FAZER DINHEIRO” Esse fato advém da separação entre o trabalhador e seus meios de produção, entre o camponês e a terra, entre o operário e as máquinas e ferramentas, transformadas e propriedades exclusivas do patrão. A forma simples de circulação das mercadorias é M-D-M, vender para comprar. Mas há outra forma, completamente distinta: a forma D-M-D, comprar para vender. O dinheiro que percorre este último círculo é capital. A forma D-M-D faz sentido apenas se existir um ganho. Caso contrário, mais valeria manter o dinheiro inicial, em vez de o expor ao risco

VIVA A COMUNA! VIVE LA COMMUNE!

A guerra civil na França 1871 "É dever da Comuna não somente se apossar da máquina do Estado, como também usa-la para seus fins". A comuna é a antítese do império, seu primeiro decreto foi suprir o exército permanente e substituí-lo pelo povo armado. Suprir também a força espiritual da repressão "o poder dos padres". Decretar a separação entre o Estado e a Igreja, tornar o ensino público e gratuito.  A comuna era essencialmente um governo da classe operária, fruto da luta de classe produtora contra a apropriadora. Há o antagonismo na relação entre Estado e a Comuna                               ESTADO x COMUNA                   FRANCOS BURGUESES x MANIFESTO                                           (eis o antagonismo de classes) “Mas nem o ‘governo barato’, nem a ‘verdadeira República’ constituíam sua meta final” Marx- A guerra civil na França, cap. III “O velho mundo contorceu-se em convulsões de r

QUEM TEM O DIREITO À CIDADE?

Será que os cidadãos já pararam para pensar o que acontece quando todos, ou boa parcela, resolve exercer o seu direito à cidade? Carlos Vainer aponta que uma cidade sob a ótica neoliberal ela tende a ser regida pelas necessidades gerais da acumulação e circulação do capital, portanto, nessas circunstâncias, o espaço para cidadania, solidariedade e direitos humanos não são prioridades, pelo contrário, é um incômodo para um sistema que apenas se preocupa com os lucros. As cidades passam a ser concebidas como se fossem “empresas” e não um espaço comum, fruto do coletivo e dos direitos (coletivos) econômicos, sociais e humanos. Os movimentos e manifestos em prol o exercício da cidadania e dos direitos sociais coletivos é a esperança que nos enche de utopia para continuar crendo que outra realidade social seria possível, que a lógica da acumulação seja quem sabe enfraquecida. E não custa nada sonhar, e utopia nos serve para não deixemos de caminhar (Eduardo Galeano)

LENIN, 1919- O ESTADO (Resenha)

LENIN, 1919- O ESTADO (Resenha)   Resenha O Estado - LENIN 1919 from umquedemarx   Para ver em tamanho ampliado clique no link abaixo ou clique na opção view Fullscree- Para download acesse O Estado- Lenin 1919   É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte. Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional .

O FETICHE DO DINHEIRO (O Capital em quadrinhos HQ)

As criações humanas que se edificam diante dos homens como poderes autônomos, como fetiches que os transformam em joguetes, a começar pelo Estado e pelo dinheiro, mas igualmente pela sociedade ou pela história. O DINHEIRO “Tudo aquilo que tu podes, pode o teu dinheiro: ele pode comer, beber, ir ao baile, ao teatro, sabe de arte, de erudição, de raridades históricas, de poder político, pode viajar, pode apropriar-se disso tudo para ti; pode comprar tudo isso; ele é a verdadeira capacidade”. Tem a aparência de um simples meio, mas é o verdadeiro poder a finalidade única. 

ESTRÉIA: Publicações um quê de Marx- artigo: "A cidade somos nós"

Confira nossas publicações periódicas, artigos, panfletos e informativos. Disponibilizaremos o download  no formato PDF Download e visualização via sladeshare clique aqui Download e visualização via dopsbox clique aqui Periódico edição 1 volume 1 from umquedemarx Esta obra foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 3.0 Não Adaptada .

ALGUNS MOTIVOS PARA CONDENAR A FIFA + A crítica de David Harvey aos gastos com a copa 2014

Desde quando eu recebi a notícia de que a copa do mundo de futebol seria aqui no Brasil em 2014, procurei argumentos para contrapor, porém, para formar opinião, seria mais prudente aguardar o inícios das obras e o andamento das mesmas. E no decorrer disso tudo, começou irregularidades, coisas absurdas e principalmente injustiças. Entre esses e vários outros motivos, eu pergunto, copa pra quem? Quem se beneficia com isso? Será que a renda que será gerada com a copa compensará todos os outros problemas que a mesma ocasionou? Questione-se Abaixo está a crítica de David Harvey, para ler o texto na íntegra, clique aqui .   Permitido compartilhamento na rede e edição, sem fins lucrativos e favor citar a fonte Blog Um quê de Marx.Esta obra foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 3.0 Não Adaptada .