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Mostrando postagens de julho, 2014

A crítica de Lenin aos reformistas do século XX nos ensina a compreender os reformistas do século XXI

Nos momentos de aguçamento da luta de classes, a questão da tática passa a ocupar um lugar de destaque para o proletariado. As críticas de Lênin aos reformistas e aos anarquistas, formuladas nas condições da Europa em 1910, encerram lições que podem ajudar a entender as divergências que ainda hoje se manifestam no movimento operário e popular no Brasil. As divergências táticas fundamentais no movimento operário contemporâneo da Europa e da América estão resumidas na luta contra duas importantes correntes divergentes do marxismo, que se tornou, este sim, a teoria predominante no movimento. Estas duas correntes são o revisionismo (o reformismo, o oportunismo) e o anarquismo (o anarco-sindicalismo, o anarco-socialismo). Estes dois desvios da teoria e da tática marxistas, as predominantes no movimento operário, podem ser identificados, sob diversas formas e diferentes matizes, em todos os países civilizados por um período de meio século da história do movimento operário de massa

FAIXA DE GAZA: Repercussão de um Conflito

Repercussão de um Conflito  N os últimos dias popularizou-se o conflito entre Israel e Palestina, tornando-se o assunto principal em diversas “redes sociais” com milhares de compartilhamentos de vídeos, imagens, textos e etc. O posicionamento popular é de muita valia para atual conjuntura, além de envolver um contexto histórico que é preciso ser entendido. Mas o que de fato acontece? O espaço geográfico que, até 1948, pertencia completamente à Palestina, está hoje repartida em três regiões, uma corresponde a Israel e as outras duas, a   Faixa de Gaza   e a Cisjordânia, habitadas em grande parte por árabes de origem palestina, mas que ainda continua ocupado por israelenses, na ausência de um tratado de paz   definitivo. Os   palestino s   encontram-se atualmente dispersos nos países árabes ou em territórios reservados aos refugiados. Porém nos últimos dias o conflito teve uma repercussão internacional pelo grande número de vítimas. O número de mortes até o momento entre Pal

DA SÉRIE: HARRY POTTER ENSINA FILOSOFIA

E quem disse que da ficção não se pode tirar algum aprendizado? Recomenda-se: Filosofia em Quadrinhos,Margreet de Heer. É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte.   Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional .

Déspotas da Criminalidade

Déspotas da Criminalidade Eles estão travestidos de políticos e vários membros da escala social deste belo mundo. Eles mentem descaradamente para o mundo, sendo que ambos mantém segredos obscuros. Estes déspotas do crime, estão impunes, por estarem com o poder econômico em mãos, mas o poder da liberdade plena de pensamento, jamais eles terão controle. Quando a verdade vir à tona, os valores éticos e morais voltarão a sua forma real. (Ma Jaenskap Ôllen)

O DISFARCE ÉTICO E JURÍDICO AO SERVIÇO DE INTERVENÇÕES: Seriam os direitos humanos fruto da ideologia burguesa?

DIREITOS HUMANOS, DISFARCE ÉTICO E JURÍDICO AO SERVIÇO DE INTERVENÇÕES NADA HUMANITÁRIAS Se pretendemos utilizar a expressão direitos humanos com alguma precisão, é necessário aceitar que tal conceito e a realidade que defende apenas é compreensível dentro de um determinado tipo de relação regida pela liberdade e igualdade, apenas formal, entre os humanos, somente produzida na modernidade, dentro do sistema social burguês. Existem diferentes interpretações diversas dos direitos humanos e se poderia dizer uma certa perda de sentido do seu conceito desde o momento em que está emotivamente carregado e favorável com a noção de todas as ideologias políticas que parecem concordar que os direitos humanos constituem a base fundamental da ideia de justiça. Nesse sentido, a crítica marxista aos direitos humanos se trata do conjunto de questionamentos elaborados por Karl Marx ao discurso ideológico dos direitos humanos [1] . As relações entre o marxismo e os direitos humanos possuem int

George Carlin e as idiotices humanas

George Denis Patrick Carlin foi um humorista, comediante de stand-up, ator e autor norte-americano, vencedor de cinco Grammys. Caro (a) leitor (a), você talvez deva se perguntar o por quê de um blog que aborda temas da filosofia iria fazer uma postagem utilizando os dizeres e reflexões de um comediante norte-americano. Ora, a resposta é simples, George Carlin em minha concepção foi um cara que não teve a hipocrisia de esconder o que pensa sobre a sociedade, ou melhor, sobre as hipocrisias e atitudes imbecis que nós seres humanos estamos sujeitos. Abaixo elenco três considerações do comediante sobre algumas atitudes do ser humano, que o mesmo considera sendo tolas. TRÊS INDÍCIOS DA HIPOCRISIA HUMANA  Eu chamaria de hipocrisia número 1 Hipocrisia número 2 E por fim, a número 3 E aí? Nada mais filosófico do que essas três considerações (risos), claro, ao modo seco e hiper realista, essa verdade in

VISÕES SOCIAIS DE MUNDO: IDEOLOGIAS E UTOPIAS

Visões Sociais de Mundo: Ideologias e Utopias  As ideias, assim como as palavras que usamos para representar estas ideias, têm uma história. E como toda história, ela é fruto das contradições e do movimento dialético da sociedade. Isso quer dizer que tudo o que é produzido pela humanidade, incluindo as ideias que produzimos e reproduzimos são o reflexo das lutas entre os grupos ou classes sociais. Como diria o velho Marx, a história da humanidade é a história da luta de classes. Ou seja, em toda a trajetória da humanidade no planeta, percebemos que existem grupos ou classes com interesses divergentes e contraditórios. Sempre houve na história da nossa espécie, grupos que dominam e grupos que são dominados. Neste sentido, as ideias e as palavras que usamos para representar essas ideias são produzidas pelos grupos dominantes ou dominados. Usamos comumente o termo ideologia para designar um conjunto de ideias sobre a relaidade social. No entanto, este termo pode trazer