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FAIXA DE GAZA: Repercussão de um Conflito

Repercussão de um Conflito 

Nos últimos dias popularizou-se o conflito entre Israel e Palestina, tornando-se o assunto principal em diversas “redes sociais” com milhares de compartilhamentos de vídeos, imagens, textos e etc. O posicionamento popular é de muita valia para atual conjuntura, além de envolver um contexto histórico que é preciso ser entendido. Mas o que de fato acontece? O espaço geográfico que, até 1948, pertencia completamente à Palestina, está hoje repartida em três regiões, uma corresponde a Israel e as outras duas, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, habitadas em grande parte por árabes de origem palestina, mas que ainda continua ocupado por israelenses, na ausência de um tratado de paz definitivo.
Os  palestinos encontram-se atualmente dispersos nos países árabes ou em territórios reservados aos refugiados. Porém nos últimos dias o conflito teve uma repercussão internacional pelo grande número de vítimas. O número de mortes até o momento entre Palestinos é de 678 pessoas e de Israelense 32 militares. Evidencia-se uma determinada diferença entre as duas nações, no que se refere a questão de armamentos , enquanto Israel combate com caças F-16, fuzis de última geração e soldados altamente treinados. A resistência da Palestina se da por meio de pedras e pau. A expressão que reflete essa diferença está nos números de mortos divulgados nos últimos dias. Existem diversas teorias que constituem o campo de debate sobre o conflito, fala-se muito sobre Sionismo, a ideologia desenvolvida na segunda metade do século XIX pelo jornalista e pensador político austríaco Theodor Herzl (1860-1904), que defende a criação de um Estado nacional para os judeus na Palestina.
No último dia 23, a ONU (Organização das Nações Unidas) composta por nada menos que 193 países membros, realizou uma resolução do Conselho de Direitos Humanos que determina a formação de uma comissão internacional para investigar os ataques israelenses à Palestina, dos 30 votos apenas os Estados Unidos da América posicionou-se contra a criação da comissão internacional para investigar os ataques Israelenses. Enquanto aguarda-se um tratado de paz para se estabelecer na região, o número de vítimas aumenta de acordo com os bombardeios diários e massacres violentos. No Brasil  diversos movimentos Sociais e Partidos Políticos, além de figuras públicas, vem  realizando atos em favor da Palestina e exigindo uma resposta imediata da ONU sobre o caso, enquanto o conflito se torna cada vez mais violento e o número de vítimas só aumenta.
Essa matéria é uma entre milhares que coloca em pauta o conflito da Palestina, contudo, sabe-se que os posicionamentos políticos e os estudos aprofundados permitem uma melhor compreensão sobre a temática, neste sentido a reflexão sobre a possibilidade de compreender e contribuir para a instauração de um estado de paz naquela região não é uma determinação territorial, isto é, tanto na Cisjordânia, em Gaza ou em outros países o Brasil tem possibilidade de intervir neste conflito, pois a guerra está colocada naquele território, mas, afinal, a paz não deve ser um objetivo universal entre os povos?




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Texto escrito por Jonatan A. Afonso, colaborador do blog um quê de Marx.










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