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Mostrando postagens de abril, 2017

O trabalhador, o burguês e a crise - Por Marx

O Burgues e o Proletariado segunda Marx. Que fique bem explícito que, Marx não se refere a um dentista, por exemplo, que tem sua própria empresa, mas tem que ir trabalhar, e sim do burguês dono de uma empresa, fábrica, indústria, onde ele não faz nada, enquanto ganha muito e "paga o pouco" aos seus trabalhadores. Pela frase de Marx: "A média burguesia industrial cedeu lugar aos milionários da indústria (hoje, incluiríamos os bancários) - Chefes de verdadeiros exércitos industriais - os burgueses modernos" podemos entender que junto com a burguesia moderna, a desigualdade social aumentou cada vez mais. Segundo Marx, o burguês "suplantou" os artesãos, ou seja, cresceu em cima, sobre eles.  Durante uma crise a burguesia aumenta os preços. Com isso ela ganha mais, e volta mais forte, como pode se afirmar na seguinte frase: "De que maneira a burguesia consegue vencer essas crises? De um lado, pela destruição violenta de grande quantidade d

''Divisão do Trabalho e as formas de propriedade''- Em a ideologia Alemã

"As diferentes fases do desenvolvimento da divisão do trabalho são outras tantas formas de propriedade"[...] O que Marx e Engels expõem na obra "A ideologia alemã" é que a divisão do trabalho de determinada sociedade resulta no tipo de propriedade, ou seja,  as diferentes formas de propriedade seguem uma lógica, a do desenvolvimento das sociedades através dos tempos.  Neste texto, serão abordadas quatro tipos de propriedades: tribal, comunal, feudal e burguesa . Consegue perceber caro (a) leitor que as mesmas seguem uma sequência história de desenvolvimento do homem/sociedade? Vejamos as características de ambas. PROPRIEDADE TRIBAL Neste tipo de propriedade a divisão do trabalho não é tão desenvolvida, pois essa 'uma fase que se remete aos primórdios da organização da vida social do homem, onde ainda não há a estrutura de classes, portanto, não há divisão social. O que ocorre é a organização da vida em ambiente familiar (chefes, membros e patriarcas da

APOIO A LEITURA DE O CAPITAL: #01 "A cadeira o valor de uso" - #MAISMARX

Iniciamos uma série de postagens à respeito do recente lançamento pela Boitempo Editorial, o livro chamado: ''MAIS MARX'', material didático, de apoio a leitura de d'O Capital, d e Karl Marx.   O capital como acumulação mudou de forma, mas o capital como relação social segue nas mesmas bases de 150 anos atrás.  #01 #MAISMARX: "A cadeira o valor de uso" "A utilidade de uma coisa faz dela um valor de uso"   Livro I p. 114 ilustração recortada, via mais marx, PÁGINA: 34  PUBLICAÇÃO: FERNANDA E .  MATTOS,  AUTORA E COLUNISTA DO BLOG UM QUÊ DE MARX. REFERÊNCIA: mais marx- livro i: polyluxmarx- valeria bruschi- EDITORA: BOITEMPO. PÁGINA: 34.  É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte.  Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional .

“HÁ JORNADA DE TRABALHO JUSTA?” - Marx manual de instruções #MarxResponde

“HÁ JORNADA DE TRABALHO JUSTA?” #MarxResponde01 “Compreende-se agora o disparate da ideia de preço justo para uma jornada de trabalho” Não há jornada de trabalho normal nem preço justo. Porque a força de trabalho, à diferença das outras mercadorias contém em si um elemento histórico e moral. Há necessidades sociais que são irredutíveis às necessidades básicas de se alimentar e se aquecer, e que as mesmas não se limitam apenas a alimentar-se, realizar a higiene  básica e ter uma moradia. O intuito deste "curto e subcapítulo" é, esclarecer que tais necessidades evoluem historicamente. Há novas necessidades (culturais, lazer, qualidade de vida saúde, educação, e entre outros).  “O mais valor foi roubado”. Ilustração elucida a “luta” entre aquele que possui o dinheiro e os meios de produção versus o que possui a força de trabalho. De forma que o trabalhador luta para a conquista de novas necessidades do outro, há o empregador que luta para desloc

Poema de Bertolt Brecht: Sobre importância do conhecimento para a classe trabalhadora "SOUBE QUE VOCÊS NADA QUEREM APRENDER"

"Soube que vocês nada querem aprender" Soube que vocês nada querem aprender Então devo concluir que são milionários. Seu futuro está garantido - à sua frente. Iluminado. Seus pais Cuidaram para que seus pés Não topassem com nenhuma pedra. Neste caso Você nada precisa aprender. Assim como é Pode ficar. Havendo ainda dificuldades pois os tempos Como ouvi dizer, são incertos Você tem seus líderes que lhe dizem exatamente O que tem que fazer, para que vocês estejam bem. Eles leram aqueles que sabem As verdades válidas para todos os tempos E as receitas que sempre funcionam. Onde há tantos  a seu favor Você não precisa levantar o dedo. Sem dúvida se fosse diferente Você teria que aprender CONCI Ê NCIA DE CLASSE-  Óleo sobre t e la 90x120 cm- Autor desconhecido. poema de bertolt brecht, 1926-1933. editado e digitado por: fernanda e . mattos, AUTORA E COLUNISTA DO BLOG UM QUÊ DE MARX. É permitido o compartilhamento desta publicação e até mes

"Capitalismo para Totós"- Entenda o que é a flexibilidade [NÃO AO PL 4330]

''Capitalismo para Totós  - Entenda o que é a flexibilidade" "A tal da flexibilidade"  - termo utilizado geralmente no universo das relações laborais. a flexibilidade (laboral) é o termo enfeitado para dar corpo a várias aspirações do grande patronato, como forma de aprofundar a exploração. Há várias forma de  flexibilidade (laboral)  na terminologia capitalista: i.  a que se refere à flexibilidade do vínculo, sendo uma forma mais bonita de dizer "precariedade", mascarada pela falsa ideia de que essa flexibilidade do vínculo é resultante do "estilo de vida moderno" e que é mesmo desejada pelo trabalhador, porque "a malta jovem gosta é de poder andar de trabalho em trabalho, sem compromissos". Essa flexibilidade (dos vínculos), na verdade, beneficia apenas o patronato, na medida em que só o patronato tem limitações nas rescisões de contrato, podendo o trabalhador provocá-la a qualquer altura. ii.  a que se refere à fl