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Mostrando postagens de março, 2018

Bertolt Brecht: ''ESSE DESEMPREGO''

ESSE DESEMPREGO Meus senhores, é mesmo um problema Esse desemprego! Com satisfação acolhemos Toda oportunidade De discutir a questão. Quando queiram os senhores!  A todo momento! Pois o desemprego é para o povo Um enfraquecimento. Para nós é inexplicável Tanto desemprego. Algo realmente lamentável Que só traz desassossego. Mas não se deve na verdade Dizer que é inexplicável Pois pode ser fatal Dificilmente nos pode trazer A confiança das massas Para nós é imprescindível. É preciso que nos deixem valer Pois seria mais que temível Permitir o caos vencer Num tempo tão pouco esclarecido! Algo assim não se pode conceber Com esse desemprego. Cite as referências, dê os créditos, devido ao tempo dedicado a leitura e publicação deste poema.  EDIÇÃO E SÍNTESE:  FERNANDA E. MATTOS,  AUTORA E COLUNISTA DO BLOG UM QUÊ DE MARX. REFERÊNCIA: BERTOLT BRECHT, POEMAS 1913-1956, EDITORA 34.   Esta publicação e até mesmo

Bertolt Brecht: "Ó Alemanha, pálida mãe!"

Utilize os poemas de Bertolt Brecth em suas aulas! - #02 "Ó Alemanha, pálida mãe!" Nuremberg, Alemanha, 1938.  Esta fotografia foi tirada por Hugo Jager, que era o fotógrafo pessoal de Adolf Hitler. ALEMANHA “que outros falem da sua vergonha, eu falo da minha”.     Ó Alemanha, pálida mãe! Como apreces machada Entre as nações Entre os imundos Te destacas. De teus filhos o mais pobre Jaz abatido Quando sua fome era grande Teus outros filhos Ergueram a mão conta ele. Isso ficou notório Com as mãos assim erguidas Erguidas contra seu irmão Passeiam insolentes à tua volta E riem na tua cara. Isto é sabido. Em tua casa Grita-se alto mentira Mas a verdade Tem que calar. Então é assim? Por que te louvam os opressores em roda, mas Os oprimidos te acusam? Os explorados Te apontam com o dedo, mas os exploradores elogiam o sistema Engendrando em tua casa! E nisso te veem todos Esconderes a barra do