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Mostrando postagens de dezembro, 2015

VISÕES E VERSÕES: ''Fundação do Papai Noel"- A Coca-Cola e a versão de Rabdon Sunblom

VERSÕES   Por que 25 de dezembro? Conforme Funari, o Natal é derivado de uma festa muito anterior ao cristianismo e ao calendário do ciclo solar. De acordo com o pesquisador, os pagãos comemoravam na época do solstício de inverno (o dia mais curto do ano e que, no hemisfério norte, ocorre no final de dezembro) porque os dias iriam começar a ficar mais longos. "É uma celebração que tem a ver com o calendário agrícola, originalmente. E, como todo calendário agrícola, ele está preocupado com a fertilidade do solo e a manutenção do ciclo da natureza", diz o professor. Em Roma, essa data era associada ao deus Sol Invictus, já que após o dia mais curto do ano o sol volta a aparecer mais. Quanto ao cristianismo, a comemoração do nascimento de Jesus Cristo só começou a ocorrer no século IV, quando o imperador Constantino deu fim à perseguição contra essa religião. Os religiosos então usam a comemoração pagã e a revestem com simbolismo cristão. Curiosamente, afirma o pesquis

#estreia: ESPELHOS, Eduardo Galeano- "A fundação das classes sociais"

Hoje, inicio a primeira (de outras) postagens, com base no livro "Espelhos" de Eduardo Galeano. O título do livro é bem sugestivo, onde, cada página, cada metáfora ou analogia, é o reflexo do que foi e do que é a sociedade (do que fomos e somos). Sempre faço a defesa de que, os escritos de Galeano, além de servir para a compreensão da história, ao mesmo tempo, é uma leitura para a vida, para a alma.  Espero que vocês gostem.. Este livro foi escrito para que eles não se percam.  Nestas páginas se unem o passado e o presente. Os mortos renascem, os anônimos têm nomes: os homens que construíram os palácios e templos de seus amos; as mulheres, ignoradas por queles que ignoram os próprios temores; o sul e o oriente do mundo, desprezados por aqueles que desprezam as próprias ignorâncias; os muitos mundos que o mundo contém e esconde; os pensadores e sentidores; os curiosos, condenados a perguntar, e os rebeldes e os perdedores e os loucos lindos têm sido e são o sal da t