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Mostrando postagens de março, 2014

O ADVENTO DE UMA NOVA SOCIEDADE: "A destruição da velha sociedade por outra radical e individualista" HOBSBAWM + QUINO

O individualismo e a sociedade burguesa Após estar envolvida com a leitura de Eric Hobsbawm (O breve século XX), onde o mesmo aborda a Era dos Extremos, século por ele denominado como o mais catastrófico e desumano dos séculos. Em uma breve passagem Eric aborda o advento de uma nova sociedade, substituída por outra forma de organização social e econômica, o que é considerado pelos marxistas como "a atitude revolucionária da burguesia", o ato de transformação, substituição de uma sociedade por outra, a capitalista. E nesta forma de sociedade há uma das grandes características burguesas, o individualismo, que Hobsbawm chama de "um individualismo radical na economia". Trata-se então de um individualismo quanto na moral, no comportamento, na cultura, não apenas no âmbito  produtivo e econômico. "Sendo então o capitalismo (sociedade burguesa) uma forma de revolucionária permanente e contínua" (mas que não será eterna). Charge de QUINO, ideliz

Cândido Rosto

Cândido Rosto Observando o nascer de um dia, sinto sua grandeza aproximar-se com o livre andar dos minutos. Observando seu cândido rosto, sinto que a vida torna-se mais real que a ficção. (Ma Jaenskag-Öllen)

MODA: Sapatos e a Revolução francesa

Os sapatos na mira da Revolução Francesa A Revolução Francesa (1789) teve efeitos também na moda da Europa: linhas mais simples, vestidos tipo império e inspiração na tradição greco-romana – até os cabelos se tornaram mais curtos com a onda anti-monárquica e anti-nobreza. Ainda mais interessante é o efeito das ideias revolucionárias nos calçados femininos e masculinos. A proposta era se vestir de maneira mais despojada e sem luxo (já vimos como isto durou pouco) e os saltos altos passaram a ser mal vistos pelos revolucionários. A moda na corte de Maria Antonieta era usar sapatos ricamente ornamentados com bordados e pedrarias, sempre com saltos altíssimos, tanto para mulheres quanto para homens (estes usavam saltos um pouco mais discretos). Com a Revolução, os sapatos se tornaram menos enfeitados, mais sóbrios, e os saltos abaixaram muito. Algumas mulheres usavam um saltinho de poucos centímetros, só para não perder o hábito. Maria Antonieta, por exemplo, foi dec

O MORALISMO CAPENGA: DADOS E FATOS SOBRE A CORRUPÇÃO NA DITADURA

Charge de Diego Novaes. Será mesmo que na ditadura não houve corrupção? No mês de Abril, fazem 50 anos do golpe militar e reunimos alguns trechos e dados onde evidenciam e comprovam a existência de corrupção no período da ditadura. Vejamos alguns dados: TEXTO 1 A velha corrupção Por  Joemir em: O correio do povo Muita gente, repetindo os lacerdinhas da Veja, manda recados com o tradicional “não havia corrupção durante o regime militar” e “nenhum general presidente enriqueceu no poder”. Na primeira parte, confundem falta de divulgação com inexistência. Na segunda, consideram que sustentar um regime de tortura e morte é menos grave. A corrupção durante o regime militar foi uma constante. O historiador Carlos Fico, em “Como eles agiam”, mostra que a ação contra a suposta “crise moral” foi o mote dos militares. Sempre que a expressão “dissolução de costumes” se espalha, tem autoritarismo no ar. Os ditadores queriam acabar com a corrupção, que viam como

''MARCHA'' PEDE RETORNO AO FASCISMO: Reinaldos, Demétrios, Constantinos, Mainardis, Olavetes, Felicianos...

O discurso do fascismo marchando por Deus, família e livre mercado. Só esqueceram de convidar Deus, no lugar teve a exaltação do "Deus reaça, Olavo de Carvalho". Ta certo! É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte. Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional

MARCO CIVIL DA INTERNET: ONDE NÃO EXISTE NEUTRALIDADE

O recorte dado por este texto ao debate sobre o marco civil da internet sustenta que tanto a via da neutralidade como da não–neutralidade da rede favorecem o capital. Ambos os caminhos percorrem as regras do livre mercado. A questão é identificar qual fração do capital irá prevalecer. Mas o objetivo do texto é o compreender algo oculto pela ideologia – como consciência falsa da realidade – durante o debate em curso sobre o marco civil da internet. Vá-se pelo início: O debate entre a neutralidade e a não-neutralidade do Marco Civil da Internet esconde que existe uma posição sempre favorável ao capital. O correto argumento em defesa da neutralidade da rede é no sentido de que ela impede a fragmentação do produto e do serviço de acesso à internet em “pacotes de transmissão de dados”. Explicando de modo inverso, a não-neutralidade visa apenas a criação de novos modelos de negócio, onde pessoas terão acesso a "pacotes" distintos por diferentes preços (e-mail e sites d

"O QUE É BOM PARA OS ESTADOS UNIDOS É BOM PARA O BRASIL"- Juraci Magalhães, o golpe e a diplomacia norte-americana.

Nomeado embaixador do Brasil nos EUA, Juraci Magalhães (militar que participou do golpe em 1964), ficou conhecido pela fala onde afirma que o Brasil é uma nação subordinada aos interesses norte-americanos. O mesmo afirmou: "Por isso que eu digo: o que é bom para o EUA é bom para o Brasil". A frase de Juraci deriva da original dita pelo presidente da General Motors dos EUA, sendo a frase: "O que é bom para a GM é bom para os Estados Unidos". Após o golpe (1964), o Brasil alinha-se com a diplomacia de guerra norte-americana, onde torna-se aliado dos EUA na intervenção militar (golpe) na República dominicana em 1965. Soldados hondurenhos (FIAP) chegam a República Dominicana, 1965. __________________ Postagem baseada no livro: História do Brasil em 50 frases, Editora LEYA. Imagens e texto síntese: blog um quê de Marx. É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte. Creative

#imagem #da #semana: Somos todos contra a Marcha da Família!

''O que a Folha não deu sobre os organizadores da nova Marcha da Família?" Eu sei, e compartilho com vocês. #imagem #da #semana #blogumquedemarx Organizador da bizarra "Marcha da Família" prega assassinato de Dilma. FOLHA DE SÃO PAULO, que apoiou a ditadura militar brasileira, entrevistou o organizador e omitiu dos seus leitores esta e outras informações relevantes. I Marcha Contra a Família com Marx Dia 1 de Abril às 17h no Clube Militar, Cinelândia- RJ __________ Clique aqui   e veja as imagens. É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte. Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional

(50 anos do Golpe)- JOÃO FIGUEIREDO: ''O PIB, a inflação e o cheiro do povo"

Antes que apareçam críticos e digam que é para dar "um desconto" pois ele foi o último presidente e coisa tal...Ok, pode ser que Figueiredo não foi ''lá'' o mais cruel falando em torturas e nem em relação a economia dentre os militares que assumiram o poder. O motivo da escolha desta postagem ser sobre o mesmo é devido ao insulto que ele fez ao povo. Esta foi a fala do até então militar João Figueiredo em uma de suas primeiras entrevistas (1978). "O brasileiro pode muito bem não conhecer as condições de higiene [...] eu encontrei outro dia num quartel, um soldado de Goiás que nunca escovava os dentes e outro nunca tinha escovado. e por aí vocês me digam se é que o povo está preparado para eleger o presidente da República" [...] Em outra entrevista é perguntado ao presidente a forte identificação do mesmo com os cavalos, e pasmem! A resposta foi que "o cheirinho do cavalo é melhor que o do povo" . Entre esse elogio e outros