LIBERALISMO E POSITIVISMO NO BRASIL
Para entendermos o que representavam o liberalismo e o positivismo no Brasil no final do século XIX e início do século XX, vejamos algumas observações de Alfredo Bosi em sua obra Dialética da colonização. De acordo com este autor, liberal significava "conservador das liberdades" (liberdades, por seu turno, significavam: liberdade de produzir, vender, comprar, conquistada com o fim do monopólio econômico da coroa portuguesa; liberdade para fazer-se representar politicamente, por meio de eleições censitárias, isto é, reservadas aos que preenchiam as condições para ser cidadão, ou seja, a propriedade ou independência econômica; liberdade para submeter o trabalhador escravo mediante coação jurídica) e "capaz de adquirir novas terras m regime de livre concorrência". Como se nota não havia nenhuma incompatibilidade entre ser liberal e senhor de escravos ou em ser liberal e monarquista constitucional, não havendo uma conexão necessária entre liberalismo e abolicionismo e liberalismo e republicanismo. Quanto ao positivismo, que se desenvolve sobretudo no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, conservavam de Auguste Comte duas ideias principais sobre o Estado: a de que cabe ao organismo estatal realizar a integração e a harmonia das classes sociais, particularmente o proletariado. O Estado é o cérebro da nação que, regulando e controlando os movimentos e funções de cada órgão, não permite que um se sobreponha sobre os outros.
"Ordem e Progresso" (palavras inscritas na bandeira nacional, sobretudo os que se agrupam no Partido Republicano Popular (PRP), defendiam: 1) o imposto territorial, o Estado, portanto, tributando a terra; 2) concessão e isenção fiscais para as manufaturas locais incipientes; 3) a estatização dos serviços públicos; 4) a incorporação da massa trabalhadora ou dos proletários à sociedade por meio de órgãos corporativos e com mediação do Estado nos conflitos entre capital e trabalho, protegendo os pobres do interesse egoísta dos ricos, como propusera Comte.
Para entendermos o que representavam o liberalismo e o positivismo no Brasil no final do século XIX e início do século XX, vejamos algumas observações de Alfredo Bosi em sua obra Dialética da colonização. De acordo com este autor, liberal significava "conservador das liberdades" (liberdades, por seu turno, significavam: liberdade de produzir, vender, comprar, conquistada com o fim do monopólio econômico da coroa portuguesa; liberdade para fazer-se representar politicamente, por meio de eleições censitárias, isto é, reservadas aos que preenchiam as condições para ser cidadão, ou seja, a propriedade ou independência econômica; liberdade para submeter o trabalhador escravo mediante coação jurídica) e "capaz de adquirir novas terras m regime de livre concorrência". Como se nota não havia nenhuma incompatibilidade entre ser liberal e senhor de escravos ou em ser liberal e monarquista constitucional, não havendo uma conexão necessária entre liberalismo e abolicionismo e liberalismo e republicanismo. Quanto ao positivismo, que se desenvolve sobretudo no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, conservavam de Auguste Comte duas ideias principais sobre o Estado: a de que cabe ao organismo estatal realizar a integração e a harmonia das classes sociais, particularmente o proletariado. O Estado é o cérebro da nação que, regulando e controlando os movimentos e funções de cada órgão, não permite que um se sobreponha sobre os outros.
"Ordem e Progresso" (palavras inscritas na bandeira nacional, sobretudo os que se agrupam no Partido Republicano Popular (PRP), defendiam: 1) o imposto territorial, o Estado, portanto, tributando a terra; 2) concessão e isenção fiscais para as manufaturas locais incipientes; 3) a estatização dos serviços públicos; 4) a incorporação da massa trabalhadora ou dos proletários à sociedade por meio de órgãos corporativos e com mediação do Estado nos conflitos entre capital e trabalho, protegendo os pobres do interesse egoísta dos ricos, como propusera Comte.
"Auguste Comte, o homem que quis dar ordem ao mundo"
Postagem baseada na obra
de Marilena Chaui, Brasil, mito fundador e sociedade autoritária (texto na
íntegra). Texto síntese: Fernanda E. Mattos, autora e colunista do Blog Um quê de Marx.
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