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Arte: Marginal Comics |
As criações humanas que se edificam diante dos homens como poderes autônomos, como fetiches que os transformam em joguetes, a começar pelo Estado e pelo dinheiro, mas igualmente pela sociedade ou pela história.
O
DINHEIRO: “Tudo aquilo que tu podes, pode o teu dinheiro: ele pode comer,
beber, ir ao baile, ao teatro, sabe de arte, de erudição, de raridades
históricas, de poder político, pode viajar, pode apropriar-se disso tudo para
ti; pode comprar tudo isso; ele é a verdadeira capacidade”. Tem a aparência de
um simples meio, mas é o verdadeiro poder a finalidade única.
É
o poder corruptor, transforma a fidelidade em infidelidade, o amor em ódio, o
ódio, o ódio em amor, a virtude em vício e o vício em virtude.. a estupidez em
entendimento, o entendimento em estupidez. Ele confunde e embaralha tudo.
A
SOCIEDADE: não é um conjunto nem u corpo em que os indivíduos são somente peças
e membros. O indivíduo é o ser social. Sua manifestação de vida [...] é, por
isso, uma “externação” e confirmação da vida social.
A
HISTÓRIA: ela não é esse personagem super poderoso, a história da qual seríamos
marionetes. “A história não faz nada”, escreve Engels- Não luta nenhum tipo de
luta! [...] A história é atividade do homem que persegue seus objetivos.
Marx
em Ideologia Alemã afirma:
A história
nada mais é do que o suceder-se de gerações distintas [...] o que então pode
ser especulativamente distorcido, ao converter-se a história posterior na
finalidade da anterior [...]
Postagem
baseada na obra: Marx, manual de instruções.Texto
síntese: Fernanda E. Mattos, autora e colunista do Blog um quê de Marx.
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