A CONCEPÇÃO MARXISTA DE ESTADO PARTE III- MARX E ENGELS SOBRE O ESTADO, O PARLAMENTO E AS ELEIÇÕES.
Parte conclusiva da série de artigos “A concepção marxista de Estado”. Após a parte 1 ter argumentado que o socialismo a ser realizado tenha no período de transição a construção de um Estado a distância, pois ele deverá ser paulatinamente extinto; e a parte 2 ter argumentado que nada mais equivocado do que um sentimento de entusiasmo absoluto e exclusivo pelo Estado (estadolatria), o presente texto quer avançar no tema debatendo quais serias as ações e diretrizes da classe revolucionária no Estado burguês, de modo a submeter à crítica o Estado, o Parlamento e as Eleições a título de considerações finais. O assunto é oportuno e demonstra sua vitalidade e relevância nesses tempos de crônica contrarrevolução e anacrônica vigência do sistema do capital.
Parte conclusiva da série de artigos “A concepção marxista de Estado”. Após a parte 1 ter argumentado que o socialismo a ser realizado tenha no período de transição a construção de um Estado a distância, pois ele deverá ser paulatinamente extinto; e a parte 2 ter argumentado que nada mais equivocado do que um sentimento de entusiasmo absoluto e exclusivo pelo Estado (estadolatria), o presente texto quer avançar no tema debatendo quais serias as ações e diretrizes da classe revolucionária no Estado burguês, de modo a submeter à crítica o Estado, o Parlamento e as Eleições a título de considerações finais. O assunto é oportuno e demonstra sua vitalidade e relevância nesses tempos de crônica contrarrevolução e anacrônica vigência do sistema do capital.
Ao longo de sua vida política, Marx e Engels sempre defenderam que
a classe trabalhadora, independentemente da sua dimensão e estado de
desenvolvimento, deveria se organizar de forma independente como uma classe “e,
consequentemente, em um partido político” (1), como escreveu no Manifesto
Comunista.
Durante as
revoluções de 1848 que varreu toda a Europa, Marx e Engels juntaram-se aos
membros de um pequeno grupo de socialistas na Liga Comunista, e participaram da
revolução na Alemanha com a ala mais à esquerda do movimento
democrático-burguês radical.
Ocorre que sem
representação significativa em toda a Europa, a Liga não era capaz e grande o
suficiente para se firmar como uma força independente. Aliás, no curso da
revolução se tornou claro para Marx que, devido à natureza hesitante dos
elementos da classe média radical, seria necessário que a classe trabalhadora
se organizasse de forma independente para salvaguardar os seus próprios
interesses de classe.
Aliás, em sua
Mensagem à Liga dos Comunistas, de 1850, Marx recomendou que, no curso da
revolução, o Partido dos Trabalhadores até poderia marchar com os democratas
pequeno-burgueses contra a facção que visa derrubar; mas que deveria se opor em
tudo em que eles buscassem consolidar posição em seus próprios interesses (2).
E mais, que o Partido dos Trabalhadores deveria se armar e se organizar de modo
centralizado e independente, disponibilizando candidatos para as eleições na
Alemanha, inclusive no caso da criação de uma Assembleia Nacional – como
resultado da agitação revolucionária.
"Mesmo que não
exista esperança alguma de triunfo, os operários devem apresentar candidatos
próprios para conservar a
independência , fazer uma avaliação de forças e demonstrar abertamente a todo
mundo sua posição revolucionária e os pontos de vista do partido. Ao mesmo
tempo, os operários não devem deixar-se enganar pelas alegações dos democratas
de que, por exemplo, tal atitude divide o partido democrático e facilita o
triunfo da reação".
Todas essas alegações tem o objetivo de iludir o proletariado. Os êxitos que o partido operário alcançar com semelhante atitude independente pesam muito mais do que os danos que possa ocasionar a presença de uns quantos reacionários na assembleia representativa. Se a democracia agir resolutamente, desde o princípio, e com medidas terroristas contra a reação, a influência desta nas eleições ficará de antemão eliminada” (idem 2).
![]() |
O que é o verdadeiro Partido Comunista segundo Marx e Engels, em O Manifesto Comunista. |
Todas essas alegações tem o objetivo de iludir o proletariado. Os êxitos que o partido operário alcançar com semelhante atitude independente pesam muito mais do que os danos que possa ocasionar a presença de uns quantos reacionários na assembleia representativa. Se a democracia agir resolutamente, desde o princípio, e com medidas terroristas contra a reação, a influência desta nas eleições ficará de antemão eliminada” (idem 2).
O argumento contra
a participação de candidatos de esquerda, ou socialistas, nas eleições, sob o
argumento de que eles não podem vencê-las e, portanto, estão ajudando a direita
no poder tem, é claro, certa razoabilidade e reflete um tema já bastante
discutido e analisado contra o sistema eleitoral burguês (o que não significa
que o tema não possa ser retomado).
Marx e Engels
viveram para ver a formação de um Partido dos Trabalhadores na Alemanha, no
caso, o Partido Social – Democrata (SPD) em 1875, e de como ele foi capaz de
usar o parlamento alemão (Reichstag) para avançar na causa operária. Nada
obstante, por mais que o SPD tenha considerado “ganhar reformas através de um
compromisso com o Estado prussiano”, Marx e Engels eram desde o início críticos
do que eles consideravam constituírem deficiências políticas do SPD, e sempre
lutaram para evitar a propagação do seu caráter de partido da classe
trabalhadora.
Sabe-se que em
1879, Marx e Engels escreveram carta circular aos líderes partidários do SPD em
que perguntavam se o partido não tinha sido “infectado com doenças
parlamentares, acreditando que, com o voto popular, o Espírito Santo é
derramado sobre os eleitos.” (3). A carta circular também atacou um artigo
escrito por, entre outros, Eduard Bernstein. No caso, o artigo aplaudia a
ideia de um movimento socialista liderado por “todos os homens imbuídos de um
verdadeiro amor da humanidade”, e atacava àqueles que “banalizavam” o movimento
em uma “luta unilateral dos trabalhadores da indústria para promover seus
próprios interesses.”.
E mais, o referido
artigo chamava o partido a ser “calmo e sóbrio” a fim de não assustar a
burguesia, mantendo-se o “espectro vermelho”. Também chamava homens
“educados” para representar o partido no Reichstag. (idem 3).
Logo, Marx e Engels
questionaram os autores e argumentaram que eles deveriam deixar o partido, uma
vez que eles estão destinados a usar da posição oficial que ocupam dentro do
partido para combater o caráter proletário do partido.
“O programa não
deve ser abandonado, mas apenas adiado — por tempo
indeterminado. Uma pessoa aceita-o, mas não é propriamente para si próprio e
para o tempo da sua vida, é postumamente, como herança para os filhos e os
filhos dos filhos. Entretanto, uma pessoa volta ‘toda’ a sua ‘força e energia’
para toda a espécie de pequena tralha e de circum remendagens da ordem
capitalista da sociedade, para que pareça que, contudo, acontece alguma coisa e,
simultaneamente, a burguesia não fique assustada. (...) há quase 40 anos
que pusemos em evidência a luta de classes como poder motor próximo da história
e, especialmente, a luta de classes entre burguesia e proletariado, como a
grande alavanca do revolucionamento social moderno; é impossível, portanto,
acompanharmos com pessoas que querem riscar esta luta de classes do movimento.
Aquando da fundação da Internacional, formulamos expressamente o grito
de guerra: a libertação da classe operária tem de ser obra da própria classe
operária. Não podemos, portanto, acompanhar com pessoas que
abertamente afirmam que os operários são demasiado incultos para se libertarem
a si próprios e que só a partir de cima têm de ser libertados, por grandes e
pequenos burgueses filantrópicos. Se o novo órgão do Partido tomar uma atitude
que corresponde às opiniões daqueles senhores, for burguês e não proletário,
não nos resta senão, por muita pena que isso nos faça, declarar-nos abertamente
contra e romper a solidariedade com que, até aqui, face ao estrangeiro, temos
representado o Partido alemão”. (idem
3).
Engels viveu o suficiente para testemunhar o crescimento eleitoral
do SPD. Em 1884, um ano após a morte de Marx, o partido obteve mais de
meio milhão de votos. Em 1890, a quantidade de votos dobraram, assim como
novamente dobraram em 1898. E mais uma vez em 1912, alcançando mais de quatro
milhões de votos. As leis antissocialistas, em vigor entre 1878 e 1891,
que teve como objetivo a contenção da influência socialista, a bem da verdade,
melhorou a reputação do SPD como partido de oposição.
Engels foi efusivo
sobre sucessos do partido, vendo nas eleições parlamentares um ótimo meio para
estender a sua influência política. Em sua introdução ao livro “Lutas de
Classe na França”, datada de 1895, Engels resumiu a importância do uso das
eleições para o Reichstag:
“E se o sufrágio
universal não nos deu outros benefícios que o de permitir de nos contarmos a
cada três anos, que o de crescer pelo aumento regularmente constado,
extremamente rápido, do número de votos, a certeza da vitória entre os
operários, na mesma medida que o mal-estar entre os adversários, e de se tornar
assim o nosso melhor meio de propaganda; que de nos certificar exatamente sobre
a nossa própria força, assim como a dos partidos adversários, e de propiciar
assim à nossa ação um critério superior a qualquer outro, nos preservando tanto
de uma pusilanimidade inoportuna como de uma loucura ardorosa totalmente
superada ? se esse fosse o único benefício que nós tivéssemos tirado do direito
ao sufrágio, isso já seria mais do que suficiente. Mas ele fez
muito mais. Com a agitação eleitoral, ele nos forneceu um meio sem igual
para entrar em contato com as massas populares lá onde elas ainda estão longe
de nós, para obrigar todos os partidos a defender diante de todo o povo suas
opiniões e suas ações face a nossos ataques; e, de outra parte, abriu
para nossos representantes no Reichstag uma tribuna do alto da qual eles
puderam falar a seus adversários no Parlamento assim como às massas em volta,
com mais autoridade e mais liberdade do que na imprensa e nas reuniões.
De que servia ao governo e à burguesia sua lei contra os socialistas se a
agitação eleitoral e o discurso dos socialistas no Reichstag constantemente a
superava?”. (4)
Contudo, Engels
também observou que o sucesso eleitoral foi gerando uma tendência para que os
líderes partidários abandonassem metas de longo prazo para ganhos
imediatos. O crescimento mais ou menos suave do apoio eleitoral de ano
para ano, a expansão da economia combinado com muitos anos em que a luta de
classes permaneceram em baixa, reforçaram as tendências reformistas dentro do
SPD. Isso foi particularmente verdadeiro entre os estratos superiores de
líderes sindicais, representantes parlamentares e administradores partidários,
que viam na “precipitação” a possibilidade de repressão do Estado, de modo a
comprometer as organizações que ainda eram precárias.
Diga-se que as
lideranças do SPD, em flagrante oportunismo, censuraram a aludida Introdução de
Engels ao Livro “A Luta de Classe na França 1948 a 1850”, retirando, como por
exemplo, um parágrafo que defendia “ataque aberto” no lugar da velha tática
revolucionária da luta de rua em torno de barricadas, a saber:
“Isso quer dizer
que no futuro o combate de rua não jogará nenhum papel? De jeito
nenhum. Isso apenas quer dizer que as condições desde 1848 se tornaram muito
menos favoráveis para os combatentes civis e muito mais favoráveis para as
tropas. Um combate de rua não poderá, então, no futuro, ser vitorioso sem
que essa inferioridade de situação seja compensada por outros
fatores. Também, que se produzirá mais raramente no início de uma grande
revolução do que no curso do seu desenvolvimento e que será necessário
empreendê-lo com forças maiores. Mas, então, estes, como durante toda a
Revolução francesa, no 4 de setembro e no 31 de outubro de 1870 em Paris, preferirão
sem dúvida o ataque aberto à tática passiva da barricada.” (idem 4).
Em sua Crítica
do Projeto de Programa de 1891, Engels critica o programa de Erfurt do SPD
alemão por pensar que o Reichstag poderia ser algo mais do que uma folha para o
absolutismo prussiano. Engels alertava para o:
“(...) oportunismo que grassa numa grande parte
da imprensa socialdemocrata. Por medo de uma renovação da lei contra os
socialistas, por recordação de toda a espécie de declarações precipitadas
feitas sob a dominação daquela lei, o Partido deveria agora, de uma vez, poder
contentar-se com a presente situação legal na Alemanha para realizar todas as
suas reivindicações por via pacífica. Faz-se acreditar a si mesmo e ao Partido
que ‘a sociedade atual se vaza no socialismo’, sem se perguntar se, com isso,
ela não extravaza tão necessariamente da sua velha constituição social e se não
teria de romper esse velho invólucro (...) tal política, com o tempo, só pode
confundir o próprio Partido. Trazem-se para primeiro plano questões políticas
gerais, abstratas, e escondem-se, por esse fato, as questões concretas mais
próximas, as questões que, nos primeiros acontecimentos grandes, na primeira crise
política, se põem a si próprias na ordem do dia. Que pode resultar daí senão
que, de repente, no momento decisivo, o Partido fica perplexo, que sobre os
pontos mais decisivos domina a falta de clareza [Unklarheit] e
a falta de unidade [Uneinigkeit] porque esses pontos nunca
foram discutidos? (...) Este esquecer dos grandes pontos de vista principais
pelos interesses momentâneos do dia, este lutar pelo e aspirar ao sucesso do
momento sem olhar às ulteriores consequências, este abandonar do futuro do movimento
por causa do presente do movimento, pode ser feito ‘honradamente’, mas é e
permanece oportunismo e o oportunismo ‘honrado’ é talvez o mais perigoso de todos.”. (5)
As duas posições
(uma, que a casca da velha sociedade deve ser perfurada por força, e a outra,
que o Estado existente pode ser tomado pacificamente ao se ganhar o controle
das instituições representativas burguesas) refletem diferentes visões do
Estado sob o capitalismo.
Com efeito, a única
mudança que Marx e Engels fizeram ao Manifesto Comunista veio depois
da Comuna de Paris de 1871 (quando, por um breve momento os operários armados
de Paris assumiu o controle da cidade e formaram suas próprias instituições da
democracia direta). A Comuna ensinou a Marx de que a classe operária não
pode se apoderar da máquina estatal e utilizá-la para seus próprios fins, uma
vez que como o Estado é projetado para aplicar a regra da classe economicamente
mais poderosa, não se conseguirá simplesmente tomar o Estado e usá-lo por
trabalhadores para criar uma nova sociedade – socialista. Diz Engels, agora em
1891, em sua introdução ao livro de Marx, “A Guerra Civil na França”:
“A Comuna teve mesmo de reconhecer, desde
logo, que a classe operária, uma vez chegada à dominação, não podia continuar a
administrar com a velha máquina de Estado; que esta classe operária, para não
perder de novo a sua própria dominação, acabada de conquistar, tinha, por um
lado, de eliminar a velha maquinaria de opressão até aí utilizada contra si
própria, mas, por outro lado, de precaver-se contra os seus próprios deputados
e funcionários, ao declarar estes, sem qualquer excepção, revogáveis a todo o
momento”. (6)
Em seu famoso livro
“A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”, Engels
argumenta que, porque o Estado é o Estado do mais poderoso (a classe
economicamente dominante), o sufrágio não pode ser uma ferramenta para levar os
trabalhadores ao poder, mas só pode ser um indicador da influência socialista
no interior da classe trabalhadora. Afinal, continua o autor, o Estado
representativo moderno é um instrumento de exploração do trabalho assalariado
pelo capital. Ele continua:
“A república
democrática - a mais elevada das formas de Estado, e que, em nossas atuais
condições sociais, vai aparecendo como uma necessidade cada vez mais
iniludível, e é a única forma de Estado sob a qual pode ser travada a última e
definitiva batalha entre o proletariado e a burguesia.”. (7)
Mas, enquanto
Engels argumenta que na medida em que (a classe trabalhadora) amadurece para a
sua auto emancipação, pode ela constituir o seu próprio partido e votos para os
seus próprios representantes, não os dos capitalistas.
“O sufrágio
universal é, assim, o índice do amadurecimento da classe operária. No Estado
atual, não pode, nem poderá jamais, ir além disso; mas é o suficiente. No dia
em que o termômetro dosufrágio universal registrar para os trabalhadores o
ponto de ebulição, eles saberão tanto quanto os capitalistas - o que lhes cabe fazer”.
(idem 7)
Ou seja, ele também
argumenta que o sufrágio universal não é a chave para a emancipação da classe
trabalhadora. Isso exigirá um confronto que os votos não pode decidir.
Formuladas as
questões nos três artigos que perfazem, a rigor, um só texto, pode-se concluir:
1. A concepção de
Marx sobre o Estado é que este não se constitui em uma esfera social eterna,
nem necessária. O que não indica desprezo ou redução da sua importância para a
totalidade social. Ou seja, não há estadolatria, mas também o socialismo a ser
realizado deve ter no período de transição a construção de um Estado a
distância, pois ele deverá ser paulatinamente extinto;
2. A concepção de
Marx sobre o Estado é de uma postura crítica em relação ao jogo formal do poder
político (eleições), sob a condução de classe dominante capitalista;
3. A concepção de
Marx sobre o Estado indica que não existe universalidade e imparcialidade em
relação aos interesses da sociedade burguesa, de maneira que a formação de
Partido deve ter a revolução como meta e não se abster de lançar candidatos nos
pleitos burgueses;
4. A concepção de
Marx sobre o Estado demonstra a relação entre o interesse do capital e o
direcionamento político da gestão do Estado, de modo que a compreensão do
momento atual (historicidade e horizonte social e político) são condições para
ação que busca a emancipação humana.
AS LIÇÕES QUE FICAM...
A ideia do Partido dos Trabalhadores de Marx e Engels seria a proposta que tornaria possível os proletários alcançarem o poder, somente pela hegemonia política. O Partido dos Trabalhadores que propõe Marx, não condiz com o que nós temos na realidade, que este texto deixe bem claro.
Texto publicando pelo colunista Helio Rodrigues (Sociedade, Poder e Direito na Contramão) clique aqui para acessar. Segue abaixo as referências do texto. (1) MARX, K. Engles, F. Manifesto Comunista. São Paulo: Editorial Boitempo, 1998, Trad. Álvaro Pina. (2) Clique aqui. “Mensagem do Comitê Central à Liga dos Comunistas Karl Marx/Friedrich Engels. Março 1850. Do Comitê Central à Liga”. Nas seguintes palavras: “A atitude do partido operário revolucionário em face da democracia pequeno-burguesa é a seguinte: marchar com ela na luta pela derrubada daquela fração cuja derrota é desejada pelo partido operário; marchar contra ela em todos os casos em que a democracia pequeno-burguesa queira consolidar a sua posição em proveito próprio”. (3) MARX, K.; ENGELS, F. Carta Circular a A. Bebel, W. Liebknecht, W. Bracke e Outros. Extracto, 17-18 de Setembro de 1879. Clique aqui e acesse. (4) ENGELS, F. Introdução. Apud MARX, K. As lutas de classes na França de 1848 a 1850. São Paulo: Editorial Boitempo, 2012. Trad. Nélio Scheinder. (5) ENGELS, F. Para a Crítica do Projecto de Programa Social-Democrata de 1891. Clique aqui e acesse. (6) ENGELS, F. Introdução. Apud MARX, K. A guerra civil na França, de 1891. Clique aqui e acesse. (7) Clique aqui. A Origem da Família, da Propriedade e do Estado.
É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte. Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Comentários
Postar um comentário