Qual seria o elemento fundamental para a superação da ordem vigente?
É a partir desta questão que inicio o presente texto, em defesa da necessidade do debate sobre o ensino, sendo o mesmo "instrumento de libertação" do sistema massivo em que nos encontramos inseridos.
Porque a defesa de libertação? Como se é sabido, o capital ele não somente dita as regras do mercado, sua garras vão muito além do que alguém (sem um conhecimento pouco mais apurado) pode imaginar. E tais garras estão cada vez mais fortes, assim como um polvo joga seus tentáculos sob sua presa, o capital joga suas garras sob o ensino. Lembrando que há uma lógica por detrás disso, sendo a educação o motor para modificar a sociedade, é justamente nela que a "mão invisível" do capital irá agir e/ou paralisar (isso explica a degradante crise da educação e seu sucateamento). Então, onde podemos buscar forças e recursos para lutar contra a força do capital? Temos uma arma poderosa e sob a qual poderíamos fazer dela a nossa bandeira, eis a educação, eis o conhecimento, "docentes de todo mundo, conscientizai-vos desta perigosíssima ferramenta"!
Apesar de ser um discurso muito bonito e atraente, nunca se foi dito que o caminho para uma educação libertadora é preenchido por rosas, é preciso sobretudo coragem para fazermos de nossa prática aquilo que Milton Santos tanto afirmou sobre o papel do intelectual, onde o mesmo tem o dever de criar desconforto (o que Mészáros considera como "contra internalização") .
Stván nos orienta a romper com toda prática reformista de ensino, na qual o acusa o autor de tais atitudes serem "iniciativas" que apenas tentaram e continuam mascarando os erros e problemas do ensino, onde essas políticas acabam não dando conta de sanar os problemas em sua raiz, nas palavras do autor as reformas são qualificadas sendo, "a política de formalidades", cultivada pela abordagem elitista travestida de democracia, destinada a ofuscar e enfraquecer as práticas educacionais libertadoras. Para a prática reformista, essas outras formas de ensino (as libertadoras) são consideradas como subversivas ou de cunho anarquista, já a prática "reformista
Apesar de ser um discurso muito bonito e atraente, nunca se foi dito que o caminho para uma educação libertadora é preenchido por rosas, é preciso sobretudo coragem para fazermos de nossa prática aquilo que Milton Santos tanto afirmou sobre o papel do intelectual, onde o mesmo tem o dever de criar desconforto (o que Mészáros considera como "contra internalização") .
Stván nos orienta a romper com toda prática reformista de ensino, na qual o acusa o autor de tais atitudes serem "iniciativas" que apenas tentaram e continuam mascarando os erros e problemas do ensino, onde essas políticas acabam não dando conta de sanar os problemas em sua raiz, nas palavras do autor as reformas são qualificadas sendo, "a política de formalidades", cultivada pela abordagem elitista travestida de democracia, destinada a ofuscar e enfraquecer as práticas educacionais libertadoras. Para a prática reformista, essas outras formas de ensino (as libertadoras) são consideradas como subversivas ou de cunho anarquista, já a prática "reformista
" a forma mais democrática de ensino (quando na verdade é a forma NÃO democrática) que está a serviço da tecnocracia, meritocracia e outras formas de elitismo.
A crítica da educação reformista e elitista se resume no sentido da mesma..."A educação elitista tem como objetivo manter o proletariado "no seu lugar" (...) e por maior que seja, nenhuma manipulação vinda de cima pode transformar o imenso e complexo processo de modelagem geral do mundo".
A crítica da educação reformista e elitista se resume no sentido da mesma..."A educação elitista tem como objetivo manter o proletariado "no seu lugar" (...) e por maior que seja, nenhuma manipulação vinda de cima pode transformar o imenso e complexo processo de modelagem geral do mundo".

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