“A concorrência dos indivíduos ¹”
A concorrência isola os indivíduos uns conta os outros, não
apenas burgueses, mas ainda mais os proletários, e isso a despeito
de agregá-los (trazer junto a tal modo a compor um mundo).
A sociedade capitalista é altamente competitiva. Desde o berço
vivemos para competir, não para compatir. Num país capitalista “em
desenvolvimento”, com um mercado de trabalho mais restrito, a
competição torna-se ainda mais feroz.
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A sociedade vira um enorme ringue de vale-tudo, onde as pessoas se enfrentam segundo as regras da competição capitalista. As pessoas ao serem menos competitivas, podem vir a ser mais solidárias. |
Daí que demore muito tempo até que esses indivíduos possam se
unir, além do que os meios necessários para essa união – a fim
de não ser meramente local, as grandes cidades industriais e as
comunicações baratas e rápidas, têm primeiro de ser estabelecidos
pela grande indústria, e por isso só ao cabo de longas lutas se
consegue vencer todo o poder organizado contraposto a esse indivíduos
isolados que vivem no seio de relações que diariamente reproduzem
isolamento.
¹Título original: 6. A concorrência dos indivíduos e a
formação das classes. Desenvolvimento da contradição entre
indivíduos e as condições da vida. A comunidade ilusória dos
indivíduos na sociedade burguesa e a unidade real dos indivíduos no
comunismo.
sínte e publicação: FERNANDA E. MATTOS, AUTORA
E COLUNISTA DO BLOG UM QUÊ DE MARX. REFERÊNCIA: A ideologia alemã. editora: expressão popular, 2009. capítulo 6. ilustração:capitalismo para principiantes, de carlos eduardo novaes. editora ática, 2003.
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