Pular para o conteúdo principal

"O passado é mudo? Ou continuamos sendo surdos? "AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA''

O passado é mudo? Ou continuamos sendo surdos?

Ilustração de Vitor Teixeira, representando "as veias abertas da América Latina"

Instigo você leitor a se apropriar dessa riquíssima obra de Eduardo Galeano, segue alguns trechos e considerações.

[...]Dar o que comer aos carros é mais importante do que dar de comer às pessoas.

[...]É a América Latina, a região das veias abertas. do descobrimento aos nossos dias, tudo sempre se transformou em capital europeu ou, mais tarde, norte-americano, e como tal se acumulou e se acumula nos distantes centros do poder"

[...]Para os que concebem a História com uma contenta, o atraso e a miséria da América Latina não são outra senão o resultado de seu fracasso. Perdemos; outros ganharam.
Mas aqueles que ganharam só puderam ganhar porque perdemos: a história do subdesenvolvimento da América Latina integra, como já foi dito, a história do desenvolvimento do capitalismo mundial.

[...]Ao mesmo tempo, contudo, a formidável concentração internacional de riqueza, beneficiando a Europa, impediu nas regiões saqueadas o salto para a acumulação de capital.

[...]Quanto mais cobiçado pelo mercado mundial, maior é a desgraça que o produto causa ao povo latino-americano que com sacrifícios o cria.





Licença Creative CommonsÉ permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte. Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CHARGE: A indústria e a alienação do trabalho

A indústria e a alienação do trabalho A charge de Caulos, de 1976, apresenta uma crítica bem humorada ao processo de alienação do trabalho sofrido pelos operários nas fábricas. Fonte original: Caulos. Só dói quando eu respeiro. Porto Alegre: L&PM, 1976.p. 65. Digitalização: Fernanda E. Mattos, autora e colunista do blog Um quê de Marx. É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte. Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional .

''A ESCOLA DO MUNDO AO AVESSO'' - De pernas pro ar, Eduardo Galeano + Download livro em PDF

''O MUNDO AO AVESSO'' Eduardo Hughes Galeano (Montevidéu, 3 de setembro de 1940) é um jornalista e escritor uruguaio. É autor de mais de quarenta livros, que já foram traduzidos em diversos idiomas. Suas obras transcendem gêneros ortodoxos, combinando ficção, jornalismo, análise política e História. “Esse livro é uma patada em cima da outra”. E m “De Pernas Pro Ar”, Galeano exerce todo seu conhecimento da cultura e política da América Latina sob o olhar atento de alguém que, desde 1971, com “As veias abertas da América Latina” vem criticando a exploração de nossa sociedade pelo assim por Deleuze chamado de Capitalismo Mundial Instituído. O mundo ao avesso é um mundo trágico, onde tudo acontece, um mundo onde não há resistência e sim apenas conformidade e visões distorcidas, em outras palavras, a escola do mundo ao avesso é a "contra escola existente". "O mundo ao avesso gratifica o avesso: despreza a honestidade, ...

"A carta do povo", manifesto enviado ao Parlamento inglês em 1838

"A carta do povo", o manifesto enviado ao Parlamento inglês em 1838. "A carta do povo", símbolo da organização política operária inglesa.  A influência do cartismo A influência do movimento cartista foi, portanto, decisiva para o surgimento do "comunismo operário". O cartismo, por sua vez, testemunha o impetuoso surgimento da classe operária no cenário social europeu¹.  Glossário Censitário: critério que exige uma determinada renda particular do processo eleitoral. Subversivo: que expressa ideias e opiniões buscando a transformação da ordem estabelecida. Texto síntese e Org. Fernanda E. Mattos, autora e colunista do Blog Um quê de Marx Blog. Postagem baseada na coleção: História, Editora: Iscipione. ¹ Referência utilizada da Introdução de: "Manifesto comunista" p.12. Editora: Boitempo. É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte. Crea...