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TRÊS QUESTÕES PARA REFLETIR SOBRE O LIBERALISMO

"OS VÍCIOS PRIVADOS FAZEM A FORTUNA PÚBLICA"

Após minha leitura acerca do tema, fiz a escolha de apenas três perguntas para que de modo breve, possamos refletir à respeito do Liberalismo, suas justificativas e consequências. É um tema para dez, quinze, vinte páginas ou mais, porém, proponho uma breve reflexão. As "questões e respostas" (propostas para a reflexão) foram formuladas a partir da leitura da obra de Dany-Robert Dufour, "O Divino mercado". Caso o (a) leitor (a) desejar ir mais afundo, no final deste texto encontra-se a referência completa.

POR QUE FAZEM CRER QUE SOMOS LIVRES? SER UM EXÍMIO CONSUMIDOR É SER LIVRE? POR QUE CHAMAR O MERCADO DE PERVERSO?
Ao longo do texto as perguntas formuladas vão sendo respondidas, leia com atenção.
"Por que fazer crer que somos livres quando vivemos em rebanhos? E por que precisamos fazer aos outros que eles são livres quando vamos colocá-los em rebanho?" A respostas são simples, é preciso impor, ou fazer crer, para que de forma voluntária (sem mesmo que perceba) cada um vá de encontro com a mercadoria, ao encontro da satisfação gerada pelo consumo.
Muitos tem a mera ilusão que pelo consumo é que se liberta das fronteiras do "não poder adquirir", o dinheiro compra a liberdade, é o que muitos dizem. Vejamos a questão da liberdade por outro ângulo. "É pelo egoísmo e individualismo é que se 'arrebanha' os indivíduos, a realidade de não sermos livres remete ao fato que se és livre caso consuma, logo, não tendo as devidas condições para tal fato, o indivíduo se torna um prisioneiro". 'Hoje somos sacaneados pelo mercado", assim disse Dufour, somos marionetes do "Deus mercado', e as consequências são drásticas, e acabamos "doentes do liberalismo".






















Texto: Fernanda E. Mattos, autora e colunista do Blog Um quê de Marx. Texto baseado na obra de Dufour, "O Deus mercado". É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte. Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
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