A fábula abaixo, ilustra a tradição autoritária presente em nossa cultura, "dizem que não precisamos temer a serpente, pois a mesma está dentro de cada um de nós".
Há uma fábula oriental que apresenta a história de um homem que, enquanto dormia, teve a boca invadida por uma serpente. A serpente alojou-se no estômago, de onde passou a controlar a vontade do homem. A liberdade desse infeliz desapareceu; ele estava à mercê da serpente, já não se pertencia: a serpente era a responsável por todos os seus atos. Um dia, o homem acorda e percebe que a serpente havia partido e que, novamente, era livre.
Deu-se conta, então, que não sabia mais o que fazer da sua liberdade, que havia perdido a capacidade de desejar, de agir autonomamente.
Moral da história, somos todos escravos da serpente e que se não tentarmos destruí-la ou vomitá-la, nunca veremos o tempo da reconquista do conteúdo humano em nossa existência.
Texto síntese: Fernanda E. Mattos, autora e colunista do Blog Um quê de Marx. Potagem baseada na obra: "Como conversar com um fascista". Marcia Tiburi, Editora Record. É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte. Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Texto síntese: Fernanda E. Mattos, autora e colunista do Blog Um quê de Marx. Potagem baseada na obra: "Como conversar com um fascista". Marcia Tiburi, Editora Record. É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte. Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
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